Como todo videogame criado por aí, existem aquelas curiosidades que somente os fãs ou os mais assíduos por videogames conhecem, então resolvemos compartilhar algumas que, talvez, muitos já conheçam e outras conhecendo provavelmente agora, vamos lá?

AS MÚLTIPLAS FACES DO MEGA DRIVE…

O console de 16 bits da SEGA não teve apenas um único formato, como é o caso dos já conhecidos Modelo 1 (Mega Drive 1 e 2 no Brasil) e Modelo 2 (Mega Drive 3 no Brasil), mas, sim, teve diversos corpos para atender mercados diferentes, conheça alguns agora:

WonderMega (Xeye nos EUA), criado pela empresa JVC, a mesma juntou o console e a unidade de leitura (MEGA CD) num único corpo de plástico;

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Multi-Mega (CDX), este foi criado pela SEGA e o Mega Drive juntamente com o MEGA CD agora estavam do tamanho de um disc-man para a época;

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CSD-GM1, criado pela Aiwa, a empresa optou em colocar o Mega Drive e o Mega CD dentro de um som e até que a sacada ficou interessante;

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Laseractive, este modelo em particular tinha um módulo que poderia receber cartuchos do Mega Drive e era compatível com os títulos do Mega CD;

laseractive

Ele veio a ser integrado no AX-330 e AX-990, lá no Kuwait e Yemen;

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Até mesmo em computador já enfiaram o console da SEGA, neste caso no Sega TeraDrive no Japão e no Amstrad Mega PC no ocidente;

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E por último, não menos importante, virando portátil com o Mega Jet e o Sega Nomad, este com uma telinha de destruir pilhas;

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RETROCOMPATIBILIDADE

É sabido que o Mega Drive vinha equipado com o Z80, um processador usado para servir de controle de som e, assim, aliviar o MC68000 deste trabalho. E para aqueles que não sabem, este é o mesmo processador do Master System!

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Aproveitando a questão, a SEGA criou o Power Base Converter, assim possibilitando que os donos do Mega Drive pudessem rodar os jogos do sistema mais antigo.

Alguns anos depois a SEGA lançou o Master System Converter II, para ser usado no modelo 2 do seu console de 16 bits.

RARIDADE MILIONÁRIA

Tetris, um jogo que iria ser lançado no Mega Drive, teve problemas de licença e pouquíssimas unidades chegaram ao mercado, sendo um item bastante concorrido pelos colecionadores.

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E entre estes existe uma unidade que foi autografada pelo criador do próprio jogo original, o russo Alexey Pajitnov, onde fora vendida a tempos atrás por cerca de US$ 1.000.000,00 (isto mesmo, um milhão de doláres)

O AVÔ DA PSN, LIVE, STEAM…

Muitos podem pegar os seus jogos via distribuição digital para o seu PS4, XBoX One ou PC, mas poucos vão saber que já existia um serviço parecido com isto em 1993 feito pela SEGA em parceria com empresas de TV a cabo nos EUA.

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Exatamente, você assinava o serviço da SEGA Channel e poderia baixar vários jogos todos os meses, onde havia uma troca de um ou outro jogo e, até mesmo, Demos de jogos que iriam ser lançados dali a meses.

O único porém é que, se você desligar o console, teria de baixar o título novamente.

GAMESHARK? Sou do tempo do Game Genie

Antes do surgimento do GameShark houve um tempo no mundo dos videogames que ter cartuchos que pudessem “modificar” um pouco o jogo poderia causar um sério problema para a empresa que criou o dispositivo.

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Com uma disputa ferrenha contra a Nintendo, e esta perdendo, o Game Genie viu na SEGA uma empresa que estava ali para apoiar o dispositivo e, com isto ter o seu selo de aprovação como produto oficial, lançado até mesmo pela Tectoy aqui no Brasil.

DE UM LADO, UMA BAZUCA, DO OUTRO UMA LIGHT GUN

Quando a Nintendo lançou a Super Scope para o Super Nintendo, a SEGA não se fez de rogada, se inspirou no design da rival e lançou a Menacer, onde a mesma poderia ser uma simples pistola ou, se o usuário quisesse, tê-la em forma completa, num formato bem interessante.

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E estas foram apenas algumas da curiosidades que o Mega Drive, um dos consoles da SEGA, tem a oferecer. Ainda sequer falamos acerca do seu próprio karaokê, a possibilidade de o mesmo ter um serviço de internet banking no Japão ou, até mesmo, aqui no Brasil com o Telebradesco? O 16 bits da gigante azul foi projetado para ser, basicamente, um aparelho que pudesse fornecer utilidades para os seus usuários, pois, é isto que basicamente se diz na sua logo japonesa que segue abaixo.

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Numa tradução livre: Terminal Audio-visual de alta qualidade de uso de múltiplo propósito. O Mega Drive, assim como o Famicom e o próprio Super Famicom, nunca fora vendido como videogame e, sim, como um eletrônico de múltipla utilidade, quase como um computador, por assim dizer.

Em breve teremos mais algumas curiosidades do Mega Drive por aqui, aguardem!