Todo mundo sabe que o Mega Drive é um console que não tem muitos jogos de RPG, certo? Errado! O videogame da SEGA tem um número considerável de jogos deste gênero: são mais de 50 títulos que variam entre os RPGs clássicos com batalhas em turno, RPGs de ação, simuladores com elementos de RPG e por aí vai.

Neste artigo, vamos trabalhar com os games oficiais e licenciados pela SEGA. Tanto os que ficaram exclusivos no Japão, quanto os que são exclusividade nossa. No entanto, talvez valha a pena abrir uma exceção para um jogo não licenciado…

1989

Phantasy Star II

Curiosamente, esta lista de jogos de RPGs para o Mega começa com um dos títulos mais lembrados para o console: Phantasy Star II. Já fizemos uma análise bem detalhada dele por aqui. Assim como o primeiro no Master System priorizava colocar o sistema “em seu limite”, este seguiu o mesmo destino, sendo pioneiro em usar um cartucho de 6 megabits.

Também chama a atenção as dungeons gigantescas e o nível de dificuldade bem elevado que deve ser um prato cheio para os jogadores que curtem um desafio. Já aqui no Brasil, a Tectoy disponibilizou o game em português no ano de 1996.

Super Hydlide

Originalmente lançado para o MSX, MSX2 e o NEC PC-88 no ano de 1987, o título recebeu uma versão para o Mega Drive em 1989, chegando aos Estados Unidos no ano seguinte.

Sendo uma espécie de “remake” de Hydlide 3 visando aproveitar as capacidades do Mega Drive, o jogo inova por incorporar um sistema de moralidade que é mostrado por uma barrinha. A medida que você mata monstros ruins, sua barra de bondade cresce, e matando os do bem, é o inverso, algo que afeta diretamente o gameplay.

Sword of Vermilion

Desenvolvido pela SEGA e produzido pelo Yu Suzuki, Sword of Vermilion é um RPG de Ação que hoje em dia alcançou status de “clássico do Mega Drive”. Entre os elogios estão a história envolvente e fácil de acompanhar, com intrigantes subtramas, além da música e gráficos que estão entre os melhores de sua época, com cenários e sprites detalhados. Quem curte um RPG de ação retrô, deve testá-lo.

1990

Phantasy Star III

Considerado pela maioria o mais “polêmico” da saga clássica Phantasy Star, o terceiro capítulo da série originalmente seria um outro jogo que eventualmente foi convertido para as aventuras do Sistema Solar de Algol.

Por isso, há pouca conexão com os dois jogos anteriores e uma ambientação medieval, um estilo de batalha diferente etc. Por outro lado, conta com uma boa trilha sonora, nível de dificuldade mais “justo” quando comparado ao segundo episódio e inova com o sistema de gerações. Não deixe de ler nossa análise do game.

Sorcerian

Restrito ao mercado japonês, Sorcerian é um RPG de ação com jogabilidade side-scrolling típica dos jogos de plataforma. O jogador pode criar até dez personagens, porém apenas quatro ficam na equipe.

Originalmente dos PCs, Sorcerian faz parte da série Dragon Slayer e recebeu boas notas da mídia da época, com elogios aos enigmas e ao hack and slash bem balanceado. Curiosamente, o Hideki Kamiya, famoso por desenvolver os jogos Devil May Cry e Bayonetta, disse que este é o seu “jogo favorito de todos os tempos”.

Star Cruiser

Desenvolvido pela Arsys Software e publicado pela  Namco, Star Cruiser veio originalmente para PCs e é um híbrido de RPG com elementos de tiro em primeira pessoa, sendo mais um game que ficou exclusivo lá no Japão. Reza a lenda que a publisher chegou a licenciar o game para ser lançado no ocidente, mas eventualmente foi cancelado.

O título conta com extensos diálogos e muitas sessões em que você deve comprar equipamentos, justificando estar nessa lista. Curiosamente, ele foi desenvolvido com gráficos poligonais em 3D naquela época, mostrando toda a capacidade gráfica do Mega Drive, além de ter alcançado boa popularidade em seu país natal.

É verdade que para os padrões de hoje ele pode ser um pouco “arrastado” e a jogabilidade pode afugentar os jogadores atuais com controles um pouco duros.  Curiosamente, este é mais um game que Hideki Kamiya diz ser um de seus favoritos.

1991

Arcus Odyssey

Este chama a atenção por ter sido desenvolvido pela Wolf Team e ter as composições de Motoi Sakuraba, sendo que este ficou famoso anos mais tarde por Tales of Phantasia e Valkyrie Profile.

Lançado para diversas plataformas da época, somente a versão do Mega Drive chegou ao ocidente, e é lembrado por muitos retrogamers. Com boa trilha sonora, excelente ritmo e bons gráficos, este é mais um clássico do Mega Drive.

Battle Master

Este seguiu um rumo diferente dos anteriores, já que foi lançado apenas na América do Norte e não teve uma versão japonesa. Desenvolvido pela Mirrorsoft, Battle Master tem ambientação medieval e você deve escolher uma raça: Humano, Elfo, Anão ou ORC e enfrentar seus oponentes. Unindo ação, estratégia e elementos de RPG, este game dividiu opiniões na época por seus gráficos não tão bons e jogabilidade um pouco dura.

Blue Almanac

Os bastidores de Blue Almanac são interessantes. Lançado originalmente para o Mega Drive no dia 22 de junho de 1991, ele ficou restrito no Japão por um período de vinte anos, até o publisher Super Fighter Team adquirir os direitos e distribuí-lo legalmente para PCs com textos traduzidos para o inglês exatos vinte anos depois, 22 de junho de 2011.

Procurando explorar um estilo  sci-fi, ele é um RPG bem clássico do Mega, com direito a batalhas em turnos, compras de equipamentos, avanços de nível etc. De diferente, ele se passa em vários planetas e tem uma história épica, se assemelhando aos primeiros jogos de Phantasy Star.

Buck Rogers: Countdown to Doomsday

RPG tático, em Buck Rogers você cria uma equipe logo no início do jogo escolhendo entre cinco classes e seis raças. Além disso, há cinco modos de jogabilidade diferentes.

Na época foi bem recebido e, apesar dos gráficos simplórios, era considerado um game “surpreendentemente divertido”. Atualmente, os retroreviews consideram que o título não envelheceu bem, se salvando apenas a trama interessante.

Exile

Na época chamado de remake do jogo XZR II lançado para computadores em 1988, ele é uma espécie de “reinterpretação” do game base por reescrever boa parte da história, além de alterar alguns personagens. Portanto, para ter a experiência completa, é necessário jogar os dois games.

Ele é um RPG de ação típico da época. Você controla um protagonista, deve coletar itens, derrotar inimigos, comprar equipamentos na cidade etc. Curiosamente, a versão de Mega Drive teve diversas censuras, como a omissão de uma vila queimando e a cena de uma mulher nua.

Fatal Labyrinth

Desenvolvido pela SEGA, este jogo veio “pelas mãos” da equipe Sega AM8, que anos mais tarde viria a ser conhecida como Sonic Team, e assim como o Phantasy Star, tem em seu staff nomes bem conhecidos na série Sonic.

O diretor e o designer foi Hirokazu Yasuhara, o produtor foi Yuji Naka, e o artista foi Naoto Oshima, sendo o mesmo trio responsável pela trilogia do azulão no Mega Drive nestes mesmos cargos.  Junto com Oshima, Rieko Kodama também fez as artes do game.

Simples e divertido, Fatal Labyrinth é um RPG de ação em que você deve derrotar inimigos, acumular pontos de experiência, conversar com pessoas da vila, comprar equipamentos, e tudo que um bom e clássico RPG antigo tem direito.

Fushigi no Umi no Nadia
(Nadia: The Secret of Blue Water)

Desenvolvido pela Namco, os ocidentais só puderam ter uma tradução não oficial do título. Fushigi no Umi no Nadia é baseado na animação feita pelo estúdio Gainax, e tem como objetivo coletar itens e resolver enigmas ao longo do jogo. Não há as tradicionais batalhas em turnos do gênero, tornando-o mais semelhante aos jogos de “aponte-e-clique” para computadores do que um RPG de fato.

King´s Bounty

Claramente inspirada em  Might and Magic, o King´s Bounty foi inspiração para uma sub-série dessa primeira, o Heroes of Might and Magic, todos desenvolvido pelo mesmo estúdio: New World Computing.

Originalmente lançado para computadores, a versão para Mega Drive se diferencia pelo seu nível de dificuldade mais elevado e movimentos em tempo real. Considerado um clássico, seu principal defeito é a curta duração da aventura, dando um gosto de “quero mais”.

Might and Magic II : Gates to Another World

Este é um RPG em estilo “arcaico” que fez “a cabeça” de muitos usuários de computadores nos anos oitenta. Might and Magic tem visão em primeira pessoa, sendo um RPG em que você deve avançar de nível em batalhas em turno, comprar itens e assim por diante. Muito bem recebido na época, este game é considerado um clássico não só nos PCs, mas também no Mega Drive.

Might and Magic III – Isles of Terra

Usando a mesma fórmula do primeiro, Might and Magic III – Isles of Terra game possui gráficos e sons superiores, sendo considerado um “grande avanço” para a série e uma experiência válida para qualquer amante de RPGs.

Rent a Hero

Clássico do Mega Drive que ficou restrito no Japão, este game é notório por ter sido idealizado pelo Yu Suzuki, apostando na comédia e em temas contemporâneos, algo um pouco atípico para os RPGs da época.

Com animações fluidas de personagens, gráficos legais, sistema de batalha bacana, e toda a “maluquice” que somente um jogo da SEGA poderia nos proporcionar, é uma pena que Rent a Hero não tenha chegado ao ocidente. Houve um remake para o Dreamcast lançado em 2000 e este também não chegou por aqui.

Rings of Power

Rings of Power foi desenvolvido pela Naughty Dog, a mesma que anos mais tarde ficaria conhecida pela série GTA. Segundo a mesma, a ideia original era que o título viesse para MS-DOS e computadores Amiga, mas a publisher, Electronic Arts, achou que lançá-lo para o Mega Drive seria mais lucrativo. Por essa razão, este acabou sendo o primeiro jogo para consoles da Naughty Dog da história.

Ele é um RPG isométrico em que você deve escolher entre seis classes diferentes para recuperar os anéis lendários. Por ter sido idealizado para PCs, tem um estilo mais livre e é bastante “aberto”, o que foi motivo de críticas por muitos jogadores que simplesmente não sabiam “como prosseguir”.

Shining in The Darkness

Com o gênero conhecido como “Dungeon-Crawler”, Shining in the Darkness é em primeira pessoa e o objetivo é explorar cenários tridimensionais, derrotar inimigos e avançar de nível.

Este se destaca de outros games da época por ter alterações na história caso você recrute personagens escondidos em calabouços, e foi considerado “superior a todos os outros RPGs do mesmo estilo”. Também é o primeiro jogo da série “Shining” que tem games até os dias de hoje.

Starflight

Lançado originalmente para PCs em 1986, Starflight chegou ao Mega Drive em 1991 e é considerado um dos jogos mais influentes do gênero.

Misturando ação com RPG, também chama a atenção que ele foi desenvolvido pela Binary Systems com um grupo de cinco pessoas. Muito popular entre os jogadores dos anos oitenta, ele chegou a ganhar uma sequência, mas esta ficou restrita aos PCs.

The Faery Tale Adventure

Também vindo dos PCs, The Faery Tale Adventure foi desenvolvido pela Microillusions e lançado em 1986 para o AMIGA 1000 e depois para o Mega Drive.

Ficou notório na época por apresentar “o maior mundo a ser explorado”, além da jogabilidade se assemelhar aos jogos da série Ultima. A versão do Mega Drive conta com gráficos melhores comparado ao jogo original, além de não ter loadings.

The Immortal

Desenvolvido pela Sandcastle,  Immortal ficou conhecido pelo alto nível de violência, com bastante sangue e cenas “fortes”. Basicamente, você é um feiticeiro sem nome que deve passar por 8 labirintos, resolver enigmas, superar obstáculos e usar livros de magias. Com bons gráficos e bons controles, seu principal defeito é a linearidade, mas não deixa de ser um bom título.

Ys III: Wanderers from Ys

A série “YS” é muito famosa entre os fãs mais hardcores de RPG, sendo uma franquia que perdura até os dias de hoje. No estilo Metroidvania (em uma época que esse gênero não tinha esse nome), em YS III: Wanderes of YS você joga com o protagonista em visão lateral, derrota inimigos para ganhar pontos de experiência e dinheiro, coleta itens e por aí vai.

Wonder Boy in Monster World

Este ficou conhecido entre os brasileiros pela versão da Turma da Mônica na Terra dos Monstros feita pela Tectoy. Assim como o YS, Wonder Boy in Monster Land é uma espécie de Metroidvania com elementos de RPG, onde você deve coletar itens “aqui” para destravar coisas “acolá”, resolver enigmas etc.

1992

Cadash

Desenvolvido pela Taito, Cadash é um plataforma com muitos elementos de RPG, como dinheiro, avançar de nível, magias e itens, justificando ele ter um espaço nessa lista.  Com seu universo inspirado em “O Senhor dos Anéis”, o título conta com bons gráficos e excelência em jogabilidade.

Dungeons & Dragons: Warriors of Eternal Sun

Desenvolvido pela Westwood e publicado pela SEGA, Dungeons and Dragons Warrios of the Eternal Sun é um dos jogos que ficaram restritos a nós, ocidentais, e nunca chegou  ao oriente, sendo uma raridade lá “do outro lado do mundo”.

Apesar de não ser considerado um game tão bom quanto Phantasy Star ou Shining Force a nível técnico, ele tem “seu charme” e entra facilmente na categoria de “jogo  favorito” ou “um dos favoritos” de muita gente.

Landstalker

Um dos mais lembrados do gênero, Landstalker é exclusivo do Mega Drive (sem contar seus relançamentos recentes) lançado em 1992 no Japão e no ano seguinte nos Estados Unidos, sendo considerado um dos melhores jogos de RPG de ação do videogame, tendo uma grande legião de fãs no mundo inteiro.

Bom em todos os pontos, os gráficos são agradáveis até hoje com sua visão isométrica,  animações fluidas e a identidade visual bem característica do título. A trilha sonora também é de excelência; a história flui muito bem e a jogabilidade merece destaque por controles responsivos. Bom em todos os pontos, ele ganhou vários prêmios e é dito por muitos como um dos melhores jogos do Mega Drive. Definitivamente, fãs dos RPGs de ação precisam jogá-lo.

King Colossus

Lançado exclusivamente no Japão em 1992, o King Colossus nunca teve uma versão oficial em inglês, e, portanto, há poucas informações disponibilizadas sobre ele. Sabe-se que ele foi desenvolvido e publicado pela SEGA, e há combate em tempo real com elementos de RPG.

Shining Force

Já falamos um pouco sobre os bastidores de Shining Force aqui no Blog Tectoy. Clássico do Mega Drive, ele é um dos RPGs mais lembrados do console, com um ótimo sistema de batalha, jogabilidade intuitiva e de fácil entendimento, gráficos muito legais para a época e um excelente ritmo entre história e gameplay. Também chama a atenção o grande elenco de personagens.

Sorcerer´s Kingdom

Publicado pela Treco (risos), Sorcerer´s Kingdom é um jogo exclusivo do Mega Drive de RPG tático. Não muito conhecido, há poucas informações sobre ele, mas sabe-se que ele tem temática medieval e trilha sonora bem animada.

Traysia

Outro game não muito conhecido, Traysia é um RPG clássico semelhante aos jogos da série Ultima. Um inimigo aparece, vem o sistema de batalha onde sua equipe está posicionada na parte de baixo e os inimigos na parte de cima e você pode atacá-los assim que chegar perto o suficiente.

Uncharted Waters

Você assume o papel de Leon Franco, um navegador português que deve viajar pelos mares. Basicamente, Uncharted Waters é um simulador com elementos de RPG onde você deve descobrir novas terras, viajar, explorar e combater piratas. É uma série bem famosa entre os hardcores lá “do outro lado do mundo”, mas por aqui não ficou tão conhecida. Mesmo assim, vale a pena dar uma conferida.

1993

Gauntlet IV

Mais uma conversão dos arcades, o Gauntlet IV é uma espécie de RPG de ação em que você deve coletar itens, solucionar enigmas e matar inimigos com a visão “de cima”.  A série recebe games até os dias de hoje, sendo um dos mais conhecidos o Gauntlet Legends.

Maten no Soumetsu

Desenvolvido pela Kodansha Research institute, Maten no Soumetsu é um RPG que ficou exclusivo no Japão. Reconhecido pelo seu enorme nível de dificuldade, já que há inimigos aleatórios que não podem ser derrotados já no início do game. Também possui boa trilha sonora e um sistema dinâmico de dia e noite.

Shining Force II

Com o sucesso do primeiro Shining Force, nada mais justo que uma continuação, não é mesmo? Pegando todos os pontos do primeiro e melhorando-os, Shining Force II não é mais dividido em capítulos e tem duração consideravelmente maior.

Divertido “do início ao final”, também chama a atenção a jogabilidade simples mesmo dentro de guerras com exércitos de personagens. Fora o visual bonito para o gênero e a trilha sonora memorável.

Taikou Risshiden

Mais um exclusivo do Japão, ele é um simulador de vida de Samurai, com direito a batalhas e viagens pelo mundo. Parece que conta um pouco da história do Japão.

Techno Clash

Pouco conhecido, o TechnoClash é um RPG de ação em que você pode escolher entre um feiticeiro medieval ou um mercenário. Apesar de não ter gráficos e nem uma trilha sonora marcante, ele é considerado divertido para muita gente.

1994

Beyond Oasis

Outro clássico exclusivo do Mega Drive, Beyond Oasis foi desenvolvido pela Ancient Corporation, famosa por ser a responsável pelo Sonic 1 do Master System e Streets of Rage 2 do Mega Drive.

Com músicas do Yuzo Koshiro, o game se destaca pelos gráficos semelhantes a um desenho animado; as reviravoltas bem “chocantes” no enredo e a jogabilidade fluida misturando ação, RPG e aventura. Se você não jogou este título, este é mais um que deve estar na sua coleção. Não deixe de conferir a nossa análise detalhada!

Crusader of Centy

Clássico do Mega, Crusader of Centy é um exclusivo do Mega Drive muito lembrado pelos fãs dos jogos de RPG de ação. Considerado a resposta da SEGA para The Legend of Zelda: A Link to The Past, ele se diferencia deste por focar mais na história e resolução de enigmas simples. Com bons gráficos e ótima trilha sonora, este “Zelda do Mega Drive” merece uma conferida.

Monster World IV

Considerado o melhor game da série Wonder Boy por muita gente, Wonder Boy IV ficou exclusivo do Japão por quase vinte anos, até ser lançado digitalmente para a Xbox Live e Playstation Network em 2012.

Misturando elementos de Metroidvania e plataforma, o jogo conta com bons gráficos, animações fluidas e excelência em jogabilidade.

Phantasy Star I

Não, você não leu errado, existe o Phantasy Star I para o Mega Drive mesmo. Ele fez parte da comemoração de lançamento do Phantasy Star IV no Japão, em uma tiragem especial com duas mil cópias em cartucho, e hoje em dia eles valem uma “fortuna” para colecionadores. Quanto ao jogo em si, ele é exatamente igual ao do Master.

Phantasy Star IV: The End of the Millenium

Dispensando apresentações para os retrogamers, Phantasy Star IV: The End of Millenium é considerado, por muitos, o melhor RPG do Mega Drive e também o melhor da saga Algol.

Obra-prima, ele pega todos os pontos que fizeram os três primeiros jogos um sucesso e “potencializa-os”, utilizando incríveis 24 megabits de memória, com cenas  representadas em fotos de anime, magias que contam com belos efeitos, personagens carismáticos e excelência  em todos os pontos.

Quem é fã de RPGs com batalhas em turno deve testá-lo. Não deixe de conferir a nossa análise aqui no blog.

Shadowrun

Se diferenciando dos RPGs tradicionais por apostar em um estilo futurista, Shadowrun tem uma legião “cult” de fãs até hoje.  Com excelente ritmo, várias sequências de ação e multiplicidade de áreas para explorar, os fãs de RPG de Ação devem testá-lo.  Vale lembrar que em 2012, um grupo de fãs resolveu fazer um remake do game chamado de Shadowrun Returns, conseguindo fundos através do Kickstarter.

Star Trek: The Next Generations

Baseado no universo de “Jornada nas Estrelas”, Star Trek The Next Generation prioriza a resolução de enigmas com a câmera em perspectiva de cima. Foi desenvolvido pela MicroPose e publicado pela SEGA exclusivamente nas américas. Chegou ao Brasil através da Tectoy.

The Legend of Heroes

Parte da série Dragon Slayer que existe até os dias de hoje, o The Legend of Heroes ficou exclusivo no Japão. Inicialmente lançado para PC-88 em 1989, ele eventualmente foi convertido para diversos outros consoles.

Sendo um clássico RPG japonês, tem batalhas em turnos em primeira pessoa, músicas animadas, exploração, entrar em cidades para coleta de itens etc.

Turma da Mônica na Terra dos Monstros

Modificação do anteriormente citado Wonder Boy in Monster World, o Turma da Mônica na Terra dos Monstros foi lançado pela Tectoy em 1994, se destacando por unir elementos de plataforma com RPG.

Se o visual do Wonder Boy original já era “fofinho”, este aqui ficou mais ainda, mas não se deixe enganar, pois o nível de dificuldade dele é bem elevado.  Confira a nossa videoanálise bem completa do game!

Uncharted Waters New Horizons

Continuação do anteriormente citado Uncharted Waters, este é, provavelmente, um dos mais populares da série. Se passando no século 16, você escolhe um entre seis protagonistas de nacionalidades diferentes e deve viajar pelo mundo, enfrentar piratas,  descobrir novas terras etc.

Yu Yu Hakusho Gaiden

Desenvolvido pela Nextech e publicado pela SEGA, YuYu Hakusho Gaiden é um exclusivo do Mega Drive baseado no anime homônimo que fez muito sucesso no final dos anos noventa aqui no Brasil pela rede Manchete. Nele, você acompanha uma história, interage escolhendo personagens e o destino deles e luta  contra os inimigos em estilo RPG.

1995

Addams Family Values

Desenvolvido pela Ocean Software, Addams Family Values veio para promover o filme da Família Addams, que ficou notório por ter sido o último trabalho do ator Raul Julia.

Diferente do jogo anterior que apostava em um estilo plataforma, este aqui é um RPG de Ação em que você controla o Tio Chico (Funério), deve pegar chaves para destravar portas, derrotar inimigos e resolver enigmas.

Light Crusader

Desenvolvido pela Treasure, muito famosa pelo Gunstar Heroes, o Light Crusader utiliza um sistema semelhante ao Landstalker citado anteriormente e te coloca em visão isométrica.

Com todo o dinamismo e ritmo frenético característico do estúdio, você enfrentará criaturas gigantes, resolverá enigmas e deve salvar pessoas ao longo das fases. Para os padrões da época, este game foi considerado um pouco “fácil demais”,  algo que deve ser atraente aos jogadores de hoje que só querem pegar um game e se divertir.

Surging Aura

Clássico japonês do Mega Drive, Surging Aura tem na tela de título que foi lançado em 1994, mas chegou as lojas, de fato, em 1995. Atualmente, ele é lembrado por ter sido ilustrado pelo Mutsumi Inomata, o mesmo da série Gundam SEED Destiny.

Do resto, ele é um clássico jogo de RPGs em turnos, com todos os elementos que fizeram sucesso nos jogos de sua época. Provável que não tenha chegado ao ocidente por ter vindo durante a “reta final” da vida do Mega.

The Legend of Heroes II

Mais um da série Dragon Slayer, The Legend of Heroes II é uma continuação direta do primeiro. Neste aqui, você controla Atlas, o filho de Selios, protagonista do jogo anterior, que chegou aos quinze anos e precisa investigar coisas estranhas que estão acontecendo na cidade.

1996

Madou Monogatari

Desenvolvido pela Compile,  Madou Monogatari é uma espécie de RPG do universo de Puyo Puyo, famoso jogo de puzzles lá do outro lado do mundo.  Sendo um remake da trilogia lançada para o Game Gear, ele ficou conhecido por ter sido o último jogo do Mega Drive a ser lançado no Japão.

Este utiliza a perspectiva em primeira pessoa com gráficos 3D, semelhante as dungeons de Phantasy Star e do Shining in the Darkness. De diferente, ele não tem barras de energia ou números indicando quanto de HP você ainda tem, tendo que “calcular” através da música que toca ao fundo.  De quebra, as magias são feitas com comandos semelhantes a jogos de luta.

2010

Pier Solar

Apesar de termos dito no início que não iríamos falar de jogos “não licenciados”, vamos abrir uma exceção para o Pier Solar, uma aventura indie que caiu “nas graças” dos fãs do Mega Drive.

O 54º jogo desta lista foi desenvolvido pela WaterMelon Games, sendo um presente aos vinte anos do console, com direito a lançamento em cartucho, caixa e manual. Não deixe de conferir o nosso review do game.

Esquecemos algum? Comente aí que colocaremos na lista!