Verdade seja dita: hoje se sabe que a indústria do entretenimento é uma das que mais cresce e se desenvolve no percurso dos anos, estendendo-se e ganhando mais e mais prolongamentos em ritmo acelerado – e nem é preciso ser tão prático ou conhecedor do universo dos videogames para reconhecer isto. Não é raro ouvir que o orçamento de produção de alguns jogos transpõe até mesmo o da indústria cinematográfica, provando a ascensão e importância gradual adquiridos pela indústria do entretenimento eletrônico.

Na verdade, é muito difícil representar num plano todos os lados do crescimento do “universo gamístico”, em função da velocidade a que esse desenvolvimento se processa. Existe hoje em atuação um número imenso de companhias de criação de games; desde as menores e mais tímidas produtoras de joguinhos para celulares até as mais imponentes e renomadas companhias — tais como Sega, Square Enix, Electronic Arts, Capcom ou Konami, só para citar alguns exemplos.

Em função da grande concorrência e dos elevados custos de produção dos jogos, algumas empresas pequenas não chegam a se destacar dentre as demais, e algumas podem demorar a ser notadas ou realmente reconhecidas pelo público.

Mas existem, no entanto, umas e outras que conseguem se destacar, assinalando grandes jogos logo no início de sua carreira, como é o exemplo de um certo grupo de ex-integrantes da Konami, que em 1992 fundaram no Japão um novo estúdio: a Treasure Co. Ltd.

Masato Maegawa, fundador e presidente da companhia, tinha como objetivo explorar conceitos originais dos jogos, ao mesmo tempo em que se libertava da dependência e exigências da Konami.

O estúdio logo ficou conhecido por seus games de ação intensa, plataforma e tiro, sendo que em seu primeiro trabalho já conquistou grande fama e popularidade: o clássico Gunstar Heroes (1993).

Na verdade, quase todos os jogos que foram dirigidos e empreendidos pela Treasure obtiveram notável êxito (alguns, até, mais do que o comum de modo geral).

Mas para saber a história da Treasure, temos que voltar um pouco no tempo.

Nos Tempos de Konami…

Impossível redigir um texto sobre esta época da Treasure sem tocar no nome de uma grande obra do mundo dos quadrinhos: “Bucky O’Hare“.

Não sabe do que estamos falando? Pois bem, mais ou menos pelos fins da década de 1970 e meados de 1980, havia uma série de histórias em quadrinhos americana bastante famosa, chamada Bucky O’Hare. Esta série, criada por Larry Hama, um famoso quadrinista da Marvel Comics, narrava as aventuras de Bucky O’Hare, uma lebre verde que era o capitão de uma fragata chamada “The Righteous Indignation” (algo como “A Revolta Justiceira”). A série alcançou algum sucesso nos Estados Unidos e contava também com muitos personagens coadjuvantes – algum tempo depois, o sucesso virou desenho animado.

o coelho espacial e sua tripulação

Até aí, tudo bem. Mas agora, com certeza, você deve estar se perguntando que diabos esta série tem a ver com a história da Treasure? Pois bem, e não é que os quadrinhos de Bucky O’Hare bem que mereciam ganhar uma versão em game? Como toda série de sucesso, as aventuras de Bucky receberam como recompensa em 1992 um jogo desenvolvido pela Konami – empresa que já havia criado uma reputação muito boa na época, graças a jogos clássicos e de grande sucesso. O jogo de Bucky foi lançado no bom e velho NES (ou Nintendinho, como preferirem) e também em arcades da época.

Agora algo que muitos não sabem: a maioria dos principais designers da produção do game do coelho Bucky seriam futuramente os fundadores da empresa supracitada neste artigo: Treasure Co. Ltd. Importante lembrar que também trabalhou neste jogo o cultuado Hiroshi Iuchi, nada menos que o diretor dos insuperáveis shooters Radiant Silvergun e Ikaruga – quem conhece esses jogos, sabe o respeito que deve ser prestado a eles.

Diga-se de passagem, os funcionários da Treasure de maior evidência que trabalharam para a Konami nesta época foram: Hiroshi Iuchi (Radiant Silvergun e Ikaruga), Norio Hanzawa (principal compositor das músicas dos jogos da Treasure), Tetsuhiko Kikuchi (character designer da empresa), Kaname Shindoh (designer gráfico), Hideyuki Suganami (programador), Kouichi Kimura (designer gráfico) e, claro, Masato Maegawa, fundador da Treasure, presidente e diretor-geral da empresa.

Vamos agora dar um breve passeio pelas produções dos fundadores da Treasure, enquanto eles ainda faziam parte dos grupos de desenvolvimento da Konami. Vamos proceder a uma narração sistemática do passado da empresa enquanto parte da Konami. Pelo menos dois ou três dos membros da Treasure fizeram parte do staff de cada um dos seguintes jogos:

The Castlevania Adventure (1989, Game Boy)

Também conhecido como “Dracula Densetsu” no Japão, este foi o primeiro jogo da franquia Castlevania no Game Boy. Infelizmente este jogo não segue os excelentes padrões de qualidade da série (e é um dos capítulos mais odiados pelos fãs). Tinha gráficos muito ruins e um ritmo de jogo tedioso e vagaroso.

Aliens (1990, Arcade)

Um run and gun (correr e atirar) lateral, baseado no famoso filme Aliens – O Resgate (1986). Era um jogo bem simples, mas fez bastante sucesso na época. Nota-se desde esse game que a especialidade do pessoal da Treasure sempre foi um bom jogo de ação. O Mega Drive também recebeu um grande jogo (não da Konami) da franquia, mas baseado em Alien 3!

Castlevania II: Belmont’s Revenge (1991 , Game Boy)

Segundo game da série Castlevania no Game Boy. Neste jogo você estava novamente no papel de Christopher Belmont. A missão é salvar seu filho, Solieyu Belmont, das garras de Drácula. O estilo de gameplay era similar aos dos demais games da série. Mas ao contrário do antecessor, você podia carregar dois tipos de armas secundárias: um machado de arremesso e a água benta (na versão japonesa, havia uma cruz no lugar dos machados). E só lembrando que o nosso Megão também ganhou uma super aventura com os caçadores de vampiro: Castlevania: Bloodlines!

The Simpsons (1991, Arcade)

Um beat ‘em up baseado na popular série animada. Os personagens do game tinham as vozes de seus dubladores originais do desenho. No enredo do game, Waylon Smithers rouba uma joia valiosa de uma joalheria de Springfield. Porém, enquanto ele fugia, esbarrou com Homer Simpson. A joia foi parar na boca da pequena Maggie, no lugar de sua chupeta. Smithers agarra a menina (junto com a joia, claro) e foge. Agora você deve persegui-lo com os Simpsons, mas terá que enfrentar os empregados da Estação de Usina Nuclear de Springfield entre outros perigos bizarros.

Tiny Toon Adventures: Babs’ Big Break (1992, Game Boy)

Primeiro e único jogo de plataforma da série de desenhos Tiny Toon para o Game Boy, que resultou em uma aventura bem bacana! E só para lembrar, a Konami também lançou no Mega Drive um excelente game estrelando a turminha do Tiny Toon – relembre dele aqui!

Axelay (1992, SNES)

Axelay foi um famoso jogo de naves do início da era 16 bits, no Super Nintendo. Para apresentar o enredo do jogo, tudo começava com umas cenas exibindo naves de aliens invadindo a Terra e dominando-a inteiramente. Agora, existe apenas uma única nave que pode deter a ameaça alienígena e recuperar nosso bom e velho planeta azul: Axelay. História bem manjada, mas o game era bem legal para os padrões da época, pois foi um dos primeiros a utilizar algumas capacidades do Super Nintendo, como o uso de técnicas de programação chamadas Mode 7 – que geravam efeitos de rotação em mapas e fundos de paisagens.

Contra III: The Alien Wars (1992, SNES)

Talvez um dos maiores trabalhos dos designers da Treasure na época em que trabalhavam para a Konami. Este é o quarto capítulo da série Contra. Bill Rizer e Lance Bean deviam lutar para acabar com uma revolta de aliens. Trazia o estilo de gameplay consagrado da série. Um grande clássico do gênero. A série também apareceu no Mega Drive com o fantástico Contra: Hard Corps!

Rocket Knight Adventures (1993, Mega Drive)

Game de plataforma que tinha como protagonista um marsupial chamado Sparkster – e que tentava pegar carona no sucesso de um certo ouriço supersônico. Os inimigos eram vários robôs e porcos, alguns fazendo uso de veículos. A principal arma de Sparkster era uma espada que disparava energia por uma curta distância. Além disso, ele tinha um jetpack que lhe conferia a habilidade de voar. Uma game de plataforma bem divertido e original. Ganhou uma sequência posteriormente, também para SNES e Mega Drive.

Quem é Hiroshi Iuchi?

Iuchi trabalha para a Treasure desde o momento em que a empresa teve origem, desempenhando um trabalho constitutivo e fundamental para o futuro da empresa. A princípio, ele estava subordinado apenas ao desenvolvimento de áreas onde executa-se tarefas secundárias, como artista responsável pelo desenho de figuras ou paisagens de fundo nas fases (não que esse papel não tenha importância, de forma alguma).

Ele chegou a sair da Treasure por algum tempo, e começou a trabalhar para a Time Warner Interactive, uma nova divisão japonesa de games da Time Warner (que acabou saindo-se malsucedida posteriormente). Inuchi trabalhou no game Psychic Killers Taromaru (o único game que chegou a ser lançado pela Time Warner Interactive).

Depois da queda da divisão de games Time Warner, ele voltou à Treasure onde finalmente começou a trabalhar na sua mais famosa e célebre obra-prima: Radiant Silvergun (1998) e posteriormente Ikaruga (2001), jogos que ele próprio escreveu, criou, dirigiu, e ilustrou. E por isso seu nome está em destaque em nossa matéria.

Características da Empresa

Os jogos desenvolvidos pela Treasure apresentam sempre um notável grau de atividade e animosidade — ação intensa e sem freios, para falar de forma mais prática. Outra característica que se tornaria fundamental (e que definiu bem seu perfil) era a interessante mania de criar chefes de fase de tamanho gigante (coisa que se percebe especialmente entre os primeiros games da empresa). Na época dos 16 bits, a técnica usada para programar chefes de tamanho descomunal era feita de forma em que cada braço, membro ou anexo externo do personagem era desenhado separadamente, e animado para agir em conjunto com o resto, dando o aspecto de um só personagem.

A Treasure também é conhecida por adicionar elementos diferentes ou pouco convencionais aos controles e mecanismos de jogo, como as combinações de tiros de Gunstar Heroes. O design das fases também costuma ser feito de forma bem diferente, revelando um notável esforço criativo da empresa no processo de desenvolvimento de seus jogos.

Interessante notar que depois de deixar a Konami e virar uma empresa independente, a Treasure passou a desenvolver um notável relacionamento com a Sega – muitos games foram lançados exclusivamente para consoles desta empresa, como o Mega Drive.

Games de Maior Evidência

A Treasure tem suas próprias obras-primas, e a maioria de seus jogos é cultuada em todo o mundo – sucesso mais do que merecido! Importante observar que em seus primeiros anos de existência a empresa lançou um número muito pequeno de jogos, em comparação com outras desenvolvedoras.

No entanto, a maioria absoluta de suas criações é muito bem apreciada no mundo todo. Você terá acesso agora a uma lista dos principais e mais recomendados jogos da empresa nos sistemas Sega. Títulos que marcaram época e que renderam à Treasure todo o bom crédito e reputação que ela possui hoje.

Gunstar Heroes (1993, Mega Drive)

Clássico absoluto! Primeiro jogo da empresa, que veio sacramentar o futuro brilhante da Treasure no mercado de videogames. Considerado inovador em muitos aspectos, este é um game de tiro lateral com ação intensa e frenética, além de utilizar técnicas de zoom e rotação que não eram nativas do Mega Drive. Não é sem motivo que este é um dos jogos mais populares da era 16 bits.

McDonald’s Treasure Land Adventure (1993, Mega Drive/Game Gear)

Longe de ser um dos clássicos do estúdio, e sinceramente não fez lá muito sucesso, mas está aqui na lista como curiosidade, já que a maioria nem sabe que ele existe. Quase foi o primeiro jogo da Treasure a ser lançado, mas foi substituído por Gunstar Heroes. O game segue o gênero de plataforma e tem como protagonista Ronald McDonald, mascote da cadeia de fast food McDonald’s, que procura partes de um mapa do tesouro. Uma adaptação para Game Gear foi lançada no Japão com o título Donald no Magical World. É interessante notar que, apesar de ser voltado para um público mais jovem, o jogo já possui designs de cenários de plataforma 2D bem bolados e criativos, o que seria um das características da empresa.

Dynamite Headdy (1994, Mega Drive/Game Gear/Master System)

Aprimorando ainda mais suas técnicas em jogos de plataforma, em 1994 o estúdio lança o criativo Dynamite Headdy, que tem como protagonista um excêntrico personagem que pode lançar sua cabeça (com habilidades e efeitos diferentes) para derrotar seus inimigos, ao melhor estilo Decap Attack. O jogo esbanja originalidade com efeitos gráficos impressionantes e fases que na verdade são cenários de um teatro super colorido em um mundo de fantoches. Foi lançado também para Game Gear e Master System (exclusivamente no Brasil pela Tectoy!).

Yu Yu Hakusho: Sunset Fighters (1994, Mega Drive)

Segundo jogo da série de animes Yu Yu Hakusho no Mega Drive. Um fighting game que reúne 11 personagens do famoso desenho: Yusuke Urameshi, Kazuma Kuwabara, Kurama, Hiei, Genkai, Chu, Jin, irmãos Toguro, Itsuki e Sensui. Tem vários modos de jogo e permite até quatro jogadores, se usado junto com o  acessório que permite a conexão de quatro joysticks no console. O jogo foi lançado oficialmente no Brasil, em português, pela Tectoy.

Alien Soldier (1995, Mega Drive)

Outro run and gun lateral do Mega Drive. É considerado um dos jogos mais difíceis já desenvolvidos pela Treasure (realmente penoso de fechar!). Se você é bom nesse game, merece respeito com certeza. Foi lançado somente no Japão e na Europa, e o cartucho é extremamente raro e difícil de achar!

Light Crusader (1995, Mega Drive)

Um RPG onde sua missão é explorar um labirinto de 6 níveis, cheios de monstros, armadilhas, quebra-cabeças e puzzles. O visual é isométrico, ao estilo de Landstalker e The Immortal, com um gameplay bem diversificado. Este foi o último título do estúdio lançado para o Mega Drive e diferente dos outros, tem um estilo bem ocidental.

Guardian Heroes (1996, Saturn)

Um jogo impressionante! Extremamente divertido — com certeza um dos dez melhores jogos do Sega Saturn! Um dos poucos jogos do Saturn a usar o acessório para seis jogadores. Neste beat ‘em up com elementos de RPG, os jogadores assumem o papel de um grupo de jovens heróis que encontraram uma espada mágica, e devem derrotar um império de vilões com a ajuda de um esqueleto morto-vivo. Esse game envolve lutas de espadas, artes marciais, magia e é um dos games que melhor caracterizam o perfil da Treasure. Ganhou uma versão remasterizada no Xbox 360 (imagem acima, compatível no Xbox One via retrocompatibilidade). Totalmente recomendado.

Silhouette Mirage (1997, Saturn)

Um joguinho de plataforma 2D bem legal! O que realmente caracteriza o jogo é que a personagem carrega dois atributos, que ficam ativos dependendo do lado para onde você anda (esquerda ou direita, ativando os dois modos Silhouette e Mirage). Você absorve os ataques de mesma cor e sofre dano com os de outra. É meio difícil de explicar esse mecanismo de jogo, só jogando mesmo pra conferir. É um jogo bem difícil de fechar, recomendado pra quem procura um desafio legal. Foi lançado também no PlayStation posteriormente.

Radiant Silvergun (1998, Arcade/Saturn)

Considerado por muitos como o maior shoot ‘em up vertical de todos os tempos (difícil dizer o contrário). Lançado originalmente para arcades, posteriormente chegou ao Sega Saturn. Não chegou a ser lançado fora do Japão e hoje é raridade. Recebeu um port no Xbox 360 (imagem acima).

Bangai-O (1999, Dreamcast)

Outro shoot ‘em up lançado originalmente no N64 e que recebeu um port para o Sega Dreamcast. Conhecido como Bakuretsu Muteki Bangaioh no Japão, este é um dos shoot ‘em ups bem diferentão que deram à Treasure a sua merecida reputação no gênero.

Ikaruga (2001, Arcade/Dreamcast)

Um dos maiores shoot ‘em up dos arcades (lançado originalmente na placa de arcade Sega NAOMI). A introdução diz que este é o “Project RS2” (usualmente interpretado como Projeto Radiant Sulvergun 2). Sucessor espiritual do eterno Radiant Silvergun, recebeu um incrível port no Sega Dreamcast (lançado somente no Japão) em 2002 e também em outras plataformas posteriormente, incluindo as atuais como PS4, Switch e Steam.

Um Tesouro e o seu Legado

Além de ser um grande jogo, Ikaruga marca também o fim de uma era, pois foi o último jogo da Treasure lançado para um sistema da Sega, que a partir de 2001 iria se dedicar apenas na produção e distribuição de jogos para outras plataformas disponíveis no mercado.

Assim, a Treasure perdeu uma grande aliada e a partir dos anos 2000 a produção do estúdio começou a diminuir, embora estivesse desenvolvendo títulos para outras plataformas além da Sega. Vale ainda citar o elogiado game Astro Boy: Omega Factor (imagem abaixo), lançado em 2003 no Game Boy Advance com toda a expertise da Treasure em games de plataforma 2D, e que foi desenvolvido em parceria com a Hitmaker (Sega AM3), uma já extinta divisão da Sega e mais especializada no lançamento de arcades como Virtua Tennis e Crazy Taxi.

Apesar de ainda estar na ativa, a Treasure lançou seu último jogo inédito em 2014 (somente no Japão), Gaist Crusher God para o portátil 3DS, incluindo também o lançamento de mangá e anime. Em 2018 o clássico Ikaruga foi lançado digitalmente no Switch e PlayStation 4.

Paralelo a isso, Hiroshi Iuchi, criador de Radiant Silvergun e Ikaruga, hoje um profissional freelancer, está trabalhando em um novo shoot’em up chamado Ubusana, por enquanto exclusivo para o PS4 – e ainda sem data de lançamento, imagens ou vídeos. Vamos aguardar para ver o que vem por aí!

Independente de qual for o futuro da Treasure, ela certamente teve o seu auge durante a década de 90 e seu legado ficará para sempre no coração (e mãos com joysticks) dos seus fãs, especialmente dos apreciadores dos sistemas da Sega. E ficamos aqui na torcida que algum dia o estúdio volte a produzir mais games empolgantes, criativos e que com o tempo se tornem clássicos insuperáveis!

E para finalizar, fiquem com essa foto da equipe tirada na década de 90, direto to twitter oficial da empresa:

Lembrete: não deixe de conferir nosso querido e velho Mega Drive, que voltou ao mercado com a nossa edição lançada em 2017, com 22 jogos na memória e expansível com o uso do cartão SD. Um clássico que nunca morre e que pode ser curtido pela família toda! Confira mais detalhes em nossa loja oficial.

Mega Drive é relançado no Brasil com caixa e visual originais