Hey hey it’s time to make some KA-RAY-ZEEE MONEY! Are you ready? HERE. WE. GO! E é assim que começa um dos jogos mais alucinantes que a SEGA produziu para os fliperamas e que, algum tempo depois, saiu para o Dreamcast. Estamos falando do aclamado Crazy Taxi!

O bom e velho estilo arcade

Uma opinião comum para a grande maioria dos gamers espalhados ao redor do mundo é que a SEGA era a rainha dos arcades na década de 1980, 1990 e meados de 2000. Crazy Taxi é um dos grandes exemplos de como a empresa conseguia criar um jogo simplesmente fantástico de ser curtido.

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Sua forma de jogar envolvia apenas acelerar, frear e ocasionalmente dar a ré no seu táxi. Com um desafio indo do moderado ao difícil, gráficos bem interessantes para a sua época, trata-se de um jogo tem uma capacidade ímpar de fazer qualquer jogador sentir-se impelido a jogá-lo por várias horas.

Deixe-me na Pizza Hut

O título original para arcade e Dreamcast tem um objetivo bem simples, que é deixar a maior quantidade de clientes em seus destinos no menor tempo possível ganhando o máximo de grana que puder. Para conseguir fazer isso, é necessário violar todas as leis de trânsito.

E o que isto significa? Nada de muito complicado, na verdade. Apanhar o cliente, pisar no acelerador e não se importar com mais nada que há na sua frente, desviando de tudo, fazendo manobras perigosas para ganhar combos e encher os bolsos de dinheiro. Mas, como todo bom taxista, você tinha de saber por onde passar e nem sempre o GPS do jogo ajudava.

Quanto mais perto do cliente, menos perca de tempo.
Quanto mais perto do cliente, menor a perda de tempo

Os mapas das duas cidades presentes no jogo são relativamente grandes. Por conta disto, era necessário jogar o título várias vezes para pegar as manhas e, assim, conseguir tirar a Licença A.

Ao longo das cidades existem vários clientes a sua disposição para você começar a sua corrida. Passando por aqueles que ficam dentro de um círculo vermelho, que dão corridas curtas e menos dinheiro, para aqueles que ficam dentro dos círculos verdes, que dão corridas maiores e uma quantidade substancial de dinheiro.

Axel, Gena, Gus e B.D. Joe, personagens de Craxy Taxi
Axel, Gena, Gus e B.D. Joe, personagens de Craxy Taxi

Para ajudar você a atravessar todas estas dificuldades, você conta com os taxistas mais loucos do pedaço: Axel, B.D. Joe, Gena e Gus. Cada um deles tem suas próprias características, que fazem o jogo se tornar mais fácil ou mais difícil, cabendo ao jogador escolher o personagem que se adequar mais ao seu estilo de jogo.

Uma das coisas mais interessantes no Crazy Taxi é o uso de marcas de empresas como Levi’s, Pizza Hut, Tower Records e KFC, empresas com as quais a SEGA fechou contratos para uso da imagem delas dentro do game.

Dependendo da sua escolha de corrida e como você conseguir desvencilhar-se do trânsito da cidade, a sua jogatina pode durar algumas horas.

YA YA YA YA YA

Claro que a música não poderia ficar de fora, sendo uma das principais razões que dá vontade ao jogador de passar várias horas jogando Crazy Taxi. Temos as bandas The Offspring e Bad Religion ajudando a dar um toque mais alucinante ao jogo.

Quem aqui não foi no embalo de All I Want, do The Offspring, acelerando com toda a vontade e passando por tudo e por todos só para deixar o seu cliente satisfeito e ganhar os +5 segundos de bônus?

Acabando ela, já vinha uma outra música como Them and Us, de Bad Religion. Para quem era ou ainda é fã destas duas bandas, o título era, e ainda é, um prato cheio para curtir a jogatina juntamente com uma trilha sonora de tirar o fôlego.

Isso sem contar que ainda existem outras músicas, como Way Down The Line e Change The World, do The Offspring e Hear It e Inner Logic, do Bad Religion. É difícil cansar-se facilmente do jogo com este bom repertório musical.

Crazy Score!

Assim como vários outros jogos da SEGA para arcade, Crazy Taxi está entre aqueles que são aclamados pela crítica. Um grande exemplo disso foram os comentários positivos de vários sites e publicações na época e também análises posteriores do título, como a feita por Brandon Justice, da IGN: “Este jogo é altamente viciante,” disse ele, citando a versão do Dreamcast. “Um grande jogo de arcade se tornou um ótimo jogo caseiro”.

Claro que nem todo mundo gostou totalmente do jogo. Falando da trilha sonora, Jeff Gerstmann, da GameSpot disse: “Ou você vai colocar o volume da música nas alturas ou vai simplesmente ir no menu de opções e desligar ela por completo”.

Entre outras coisas, tivemos diversas notas mostrando como este jogo agradou a gregos e troianos. A EGM deu 36.5/40; a Famitsu deu 34/40; Game Informer deu 8.75/10; IGN deu 9.6/10 e isto com a versão do Dreamcast sendo analisada.

E aí, o que você está esperando? Vamos tirar o seu Dreamcast do armário, assoprar a poeira, colocar o GD-ROM do Crazy Taxi e jogar até memorizar onde deixar todos os clientes? Você está pronto para fazer dinheiro de uma forma MUITO LOUCA?