Qual o pior jogo do Sonic? Sonic 2006? Sonic Boom? Que nada! A maioria dos fãs do mascote concordam que o título mais fraco do azulão é Sonic Labyrinth, desenvolvido pela desconhecida Minato Giken e lançado para o Game Gear em 1995.

POR QUE O EGGMAN FALOU ISSO?

Basicamente, ele conta a história do Dr.Eggman criando um par de sapatos que tiram a velocidade do Sonic e ele manda um de seus robôs sorrateiramente invadir a casa do Sonic e trocá-los.

Na manhã seguinte, Sonic acorda e ao colocar os sapatos, ele percebe algo diferente! Ele não consegue ir até a porta e pior: não consegue praticamente correr! Ele tenta tirar seus sapatos, mas eles pareciam “colados” ao seu corpo. Eventualmente, ele escuta a risada maléfica de Eggman.

“Gostou da minha nova invenção, Sonic? A única coisa que pode desativar essas botas é o poder das Esmeraldas do Caos, e elas já são minhas! A única forma de encontrá-las é invadindo o meu Super Labirinto, mas você não pode permanecer lá por muito tempo. Sem sua famosa velocidade, é impossível você me deter! Muhahahaha”

Sonic pensa rápido: “Hmm…essas botas não me permitem mover rapidamente, mas eles não impedem a velocidade do Super Spin Dash! Beleza, Eggman. Vou atrás de você!” 

POR QUE ELE É TÃO ODIADO?

O maior problema deste game está justamente no oposto do que faz o Sonic ser legal: a falta de velocidade. Ele não é necessariamente lento “para um jogo do Sonic”, ele seria lento para qualquer jogo, passando a sensação de ser tedioso e simplesmente sem graça.

A jogabilidade lembra a de Sonic 3D Blast lançado para o Mega Drive: você anda em ambientes isométricos e deve coletar três chaves para destravar a porta que leva você ao próximo cenário. Depois de três atos, você enfrenta o chefe em um quarto. A ideia é explorar os ambientes para encontrá-los.

Ao longo dos cenários você pode encontrar itens característicos da série, como molas, monitores de invencibilidade, anéis e até mesmo um speed shoes, apesar de não aumentar muito a sua velocidade base. Três Esmeraldas do Caos estão escondidas pelos cenários e não é obrigatório encontrá-las, sendo apenas um desafio para aqueles que querem pegar o final verdadeiro, as outras quatro são pegas com os chefes.

Infelizmente, os cenários são genéricos e repetitivos, com as cores mudando em cada uma das fases e um plano de fundo para justificar sua temática. Não passa a sensação de estarmos na “fase da fábrica” ou na “fase do castelo”. A trilha sonora também não ajuda muito, com musiquinhas irritantes e que dá vontade de abaixar o volume.

PELO MENOS OS VISUAIS SÃO BACANAS

O único ponto positivo são os gráficos, bem impressionantes para o padrão do portátil Game Gear e sendo a única coisa que, de fato, se salva nesse game.

Não há muito o que dizer sobre o Sonic Labyrinth. É apenas um jogo de exploração repetitivo, monótono e simplesmente “sem graça”. Caso queira um game do gênero, pegue o Sonic 3D Blast para o Mega Drive que é uma experiência infinitamente superior. No entanto, vale experimentá-lo pela curiosidade.